Sucker Punch: Mundo Surreal (resenha!)

Hey, hey, gente!

Hoje teremos a primeira resenha de filme aqui do Cineliteratura! O filme que escolhi resenhar é o meu favorito: Sucker Punch - Mundo Surreal, de 2011, dirigido por Zack Snyder (mesmo diretor de 300 e Watchmen).

Não muito bem recebido pela crítica, Sucker Punch me conquistou com sua temática um tanto bizarra e trama surpreendente. Também adoro os efeitos especiais e a caracterização dos personagens. A mensagem que o filme passa também é marcante e, para compreender a história, é preciso assistir mais de uma vez.

Em outras palavras, é um filme meio doido para gente meio doida. Se identificou? Então confere mais sobre o filme:

A HISTÓRIA

Baby Doll acaba de perder a mãe e ela e a irmã acabam ficando aos cuidados do padrasto ganacioso, que quer mais do que tudo a herança deixada para as duas meninas. Numa noite, ele decide se livrar delas e, numa tentativa de defender a irmã, Baby Doll acaba matando-a acidentalmente. Já estão achando tudo muito doido? Esse é só o começo!

O padrasto de Baby Doll então decide interná-la em um manicômio clandestino chamado Casa Lennox e, em cinco dias, um médico virá realizar uma cirurgia que apagará sua memória definitivamente e a fará vegetar pelo resto da vida.

Para escapar desse horrível destino, Baby Doll começa a criar em sua mente um universo alternativo, onde o manicômio é na verdade uma casa de shows onde as pacientes são obrigadas a - em poucas palavras - se prostituir para sobreviver. A cada vez que dança, Baby Doll é transportada para um mundo surreal sobrenatural, onde precisa lutar ao lado de quatro aliadas e um sábio homem que as guia em sua jornada rumo à liberdade.

PERSONAGENS

Baby Doll (Emily Browning): jovem de 20 anos que, após ficar órfã assassina a irmã acidentalmente e acaba internada pelo padrasto em um manicômio. Tem cinco dias para salvar a si mesma de uma cirurgia de lobotomia e cria um mundo alternativo para buscar sua liberdadade. É determinada, corajosa e líder nata.

Sábio/General/Motorista (Scott Glenn): é o mentor de Baby Doll e das outras meninas. Ele está sempre presente nas missões e sempre as aconselha com sábios provérbios e conselhos. Diz à Baby Doll que, para ser livre, deve encontrar um mapa, fogo, uma faca, uma chave e um elemento surpresa.

Rocket (Jena Malone): uma das aliadas de Baby Doll e irmã de Sweet Pea. É a primeira a fazer amizade com Baby Doll e a apoiá-la em sua missão de liberdade. Rocket é atrevida, espontânea e impulsiva. É uma das personagens mais cativantes.

Sweet Pea (Abbie Cornish): irmã mais velha de Rocket e a estrela principal da casa de shows. Ela não gosta de Baby Doll e reprova a tentativa de fuga no início, mas junta à causa. É durona, teimosa e cautelosa, mas no fundo tem um bom coração.

Amber (Jamie Chung) e Blondie (Vanessa Hudgens): duas outras garotas a integrar ''a equipe''. Logo que ouvem sobre o plano de Baby Doll, aceitam arriscar suas vidas para alcançar a liberdade. Ambas têm papeis importantes na conclusão da história.

Madame Gorski (Carla Gugino): na imaginação de Baby Doll, ela é a instrutora de dança das garotas. Na vida real, é uma médica que ajuda as garotas do manicômio a enfrentarem seus medos. Apesar de parecer um pouco fria e severa, trata as garotas com cuidado e teme por suas vidas.

Blue (Oscar Isaac): o vilão. Na vida real, é o enfermeiro chefe da Casa Lennox. Na imaginação de Baby Doll, ele é o ganancioso cafetão da casa de shows que tenta de todas as maneiras ter Baby Doll só para ele. É cruel e manipulador e usa de violência física e psicológica para manter as garotas subjulgadas.

A MISSÃO

O Sábio dá a Baby Doll a missão de encontrar um mapa, fogo, uma faca, uma chave e um elemento surpresa para que ela e suas aliadas finalmente possam fugir da casa de shows/manicômio.

Durante as buscas de cada item, Baby Doll dança para entreter os homens da casa de shows (incluindo Blue), enquanto as outras garotas roubam o objeto. Na mente de Baby Doll, elas lutam em cenários inóspitos contra criaturas sobrenaturais até adquirir o item desejado.

O filme é ''uma espécie de Alice no País das Maravilhas com metralhadoras'', segundo o diretor Zack Snyder. O que mais me atraiu foi exatamente isso: a loucura, a ação e o drama mesclados em doses certas que fazem a gente não querer perder um segundo do filme e torcer para que as personagens otenham a tão desejada liberdade no final. A determinação e luta de Baby Doll também são inspiradoras até o último segundo.

A trilha sonora junto as efeitos visuais também é um ponto forte que contribui para a imersão do espectador no mundo surreal criado por Baby Doll. Em certos momentos, eu até me esqueci dos problemas na casa de shows e me concentrei totalmente nas lutas com criaturas sobrenaturais.

Assista ao trailer: